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Posts cadastrados em outubro 2013

Voluntários para teste de vacina contra dengue começam a ser recrutados

VacinaComeçou ontem (2) o recrutamento dos 50 primeiros voluntários que vão receber a vacina brasileira contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Nesta primeira etapa dos testes os voluntários serão da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que ele seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença.

A criação da vacina teve início em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país e, posteriormente, transferidos para o Butantan, em 2010.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos e não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. Já no Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

A próxima etapa, que deve ter início no próximo ano, vai incluir pessoas com histórico de dengue, e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

Na terceira e última fase, serão recrutadas pessoas de diversas partes do país, de várias idades. A previsão dos pesquisadores é que a vacina chegue à população em cinco anos.

Fonte: Agência Brasil.

Outubro Rosa defende cumprimento de leis

Iracema RosaA cor rosa vai dar o tom em muitos prédios na cidade, e o debate acerca do câncer de mama estará na pauta do dia durante todo este mês. Mas em 2013, o Outubro Rosa, uma campanha internacional que chegou no Ceará há cinco anos, tem como foco chamar a atenção da sociedade para o descumprimento da legislação que busca prevenir, diagnosticar e reduzir as dores provocadas por essa doença.

Reconstrução da mama no momento da mastectomia, mamografia de rastreamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em mulheres com mais de 40 anos e início do tratamento poucos dias após o diagnóstico são conquistas que precisam ser cumpridas, alerta a fonoaudióloga, Cláudia Belém, coordenadora da Associação dos Amigos do Centro Regional Integrado de Oncologia (Assocrio), uma das cinco organizações não-governamentais que participam da realização da campanha em âmbito local. Por isso, adiantou, o tema central do Outubro Rosa deste ao é “Políticas públicas e leis: conquistar e fazer valer”.

“O câncer de mama ainda mata muitas mulheres no Ceará e no Brasil”, ratificou a fonoaudióloga, considerando fundamental o debate com a sociedade, objetivando a conscientização sobre os meios de prevenir a doença, assim como as leis já existentes no País que buscam qualidade de vida às mulheres acometidas.

Já a coordenadora geral do Outubro Rosa no Ceará, a administradora hospitalar Valéria Mendonça, adianta que o movimento também visa realizar ações para incentivar a inclusão de novos grupos de apoio à saúde da mama nos municípios cearenses. Além do monitoramento de políticas públicas no Ceará, outra meta é o desenvolvimento de ações pela garantia de saúde inclusiva, observando a oferta de mamógrafos inclusivos e o atendimento específico para a população mais vulnerável: LGBT, negras, pessoas com deficiência, grupos de categorias profissionais especiais, mulheres indígenas e outras populações em vulnerabilidade e em situação de exclusão.

Assim, a mobilização fundamenta-se em eixos como educação em saúde, controle social, garantia de direitos e mobilização. O câncer de mama é o segundo mais recorrente no mundo, perdendo apenas para o de pele. Além disso, ao contrário do que muitos pensam, também pode atingir os homens.

Na Capital, somente de janeiro até o mês passado, 479 pessoas já foram detectadas com a doença. O número representa um avanço de diagnósticos do caso em relação ao ano de 2012 inteiro, onde 471 pessoas descobriram ter câncer de mama em Fortaleza, considera a Secretaria Municipal de Saúde.

Previsão

No Ceará, 499 pessoas vieram a óbito, vítimas da doença, em 2010. Deste número, 492 eram mulheres e apenas sete eram homens. Já em 2011, 491 mulheres e sete homens morreram com câncer de mama, informa a assessoria de Comunicação da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa). Os registros da doença relativos ao ano de 2012 ainda não foram contabilizados

A previsão para 2013, entretanto, preocupa. Segundo a Sesa, 1.770 pessoas devem ser diagnosticadas com câncer de mama durante este ano. Só em Fortaleza, 770 pessoas devem descobrir que têm a doença.

A Prefeitura de Fortaleza, através do Instituto Dr. José Frota (IJF), aderiu à campanha Outubro Rosa e lançou suas ações no fim da tarde de ontem. O hospital, também, desenvolverá iniciativas voltadas para conscientização, como rodas de conversa e a palestra que será ministrada pela ginecologista, obstetra e presidente da Associação de Motivação e Auto-Ajuda Renovadora (Amar), Ilná Escócia, sobre a importância da prevenção do câncer de mama.

Para enfatizar o tema, neste mês, ganham luzes rosa, em Fortaleza, prédios como o IJF, a Casa Amarela, as Estátuas de Iracema e a Catedral Metropolitana.

Fonte: Diário do Nordeste.

Médico terá de aplicar teste ergométrico

teste_02Resolução do Conselho Federal de Medicina publicada na última sexta-feira, 27, no Diário Oficial determina que o exame ergométrico, usado para avaliar a resposta do organismo a exercícios e identificar problemas cardíacos, terá de ser presenciado, durante todo o tempo, por médicos. “Os exames perderam em muito a qualidade e, pior, os acidentes durante sua realização estão aumentando”, afirma o diretor científico do Departamento de Ergometria e Reabilitação Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nabil Ghorayeb.

Segundo Ghorayeb, o fenômeno que ocorre com os testes ergométricos é semelhante ao identificado há alguns anos com as anestesias: um médico era responsável por acompanhar, simultaneamente, três ou quatro pacientes. “Se dois passam mal ao mesmo tempo, quem ele vai socorrer?”

Primeiro passo para a prescrição de exercícios físicos, o teste ergométrico tem de ser precedido por uma consulta médica. “De certa forma, o exame expõe o paciente a riscos. O médico tem de estar lá, para saber o limite de esforço a que ele pode submeter o paciente”, afirma Gorayeb. Muitas vezes, esse limite não é atingido ou é perigosamente ultrapassado.

Mortes. De acordo com as estatísticas, uma em cada 10 mil pessoas que fazem o teste morre. “É um evento raro, mas que tem de ser considerado”, defende o médico. Quando o exame é malfeito, há maior risco de o resultado não identificar uma eventual contraindicação para o exercício físico.

Fonte: Estadão.

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