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Posts cadastrados em novembro 2014

Estilo de vida saudável é capaz de reverter o pré-diabetes

caminhadaBasta estar dentro de um consultório médico de qualquer especialidade para ouvir que hábitos de vida saudáveis previnem esta ou aquela doença. Mas, quantos pacientes efetivamente incorporam mudanças de comportamento em prol da saúde? No Dia Mundial do Diabetes, lembrado nesta sexta-feira (14), especialistas reforçam que manter o peso ideal, montar um cardápio alimentar balanceado e praticar atividade física são atitudes simples capazes de barrar o aparecimento do diabetes tipo 2.

Uma pesquisa realizada pela SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes) em parceria com o laboratório Abbott no ano passado mostrou que somente três entre 10 pessoas já ouviram falar de pré-diabetes — uma condição que alerta para a necessidade de mudar hábitos com o objetivo de impedir o surgimento do diabetes tipo 2, explica o endocrinologista Walter Minicucci, presidente da SBD. “Pessoas acima dos 40 anos, com excesso de peso, sedentárias, hipertensas e com alterações nas taxas de colesterol e triglicérides, além de histórico familiar de diabetes, devem ficar atentas”.

Segundo a pesquisa, 62% dos brasileiros tem pelo menos um desses fatores de risco para desenvolver o diabetes, mas 45% desconhecem que práticas simples são capazes de prevenir o quadro. O endocrinologista João Eduardo Salles, coordenador do departamento de Diabetes do Idoso da SBD, acrescenta que dos 14 milhões de brasileiros com diabetes metade nem sabe que tem o problema. “Infelizmente, ainda falta muita informação, por isso a importância de fazer campanhas que atinjam todas as faixas etárias e, por meio delas, reforçar que eliminar a barriga abdominal com exercício e alimentação é o primeiro passo para ficar fora das estatísticas”.

O médico enfatiza também que “adotar hábitos saudáveis é mais eficaz do que usar medicamento no quadro de pré-diabetes”.

Para saber se você faz parte desse grupo, a dosagem da glicemia de jejum (mínimo de oito horas) deve estar entre 100 mg/dl e 125 mg/dl. Acima deste valor, lembra Salles, já se caracteriza diabetes.

Dados da Federação Internacional do Diabetes (IDF) de 2013 apontam 382 milhões de pessoas com diabetes no mundo — a cada cinco segundos uma pessoa recebe seu diagnóstico. A estimativa da entidade é pessimista: chegar em 2035 com 592 milhões de diabéticos.

Entender a doença é o caminho

Para os especialistas, entender a doença é fundamental para o sucesso do tratamento. No entanto, o endocrinologista Enrique Caballero, do Joslin Diabetes Center, de Boston, nos Estados Unidos, lamenta que 50% dos diabéticos não entendem as informações repassadas pelos médicos, segundo estudos.

“Apenas 7% dos pacientes levam o tratamento de forma correta. Geralmente, quando eles começam a contar o que sentem, são interrompidos pelo médico, depois de 23 segundos. Pois, os profissionais estão lotados com outras pessoas esperando para serem atendidas do lado de fora do consultório, além disso, não há infraestrutura para dar o melhor suporte”.

Fonte: R7 Saúde.

HPV: menos da metade das meninas de 11 a 13 anos recebeu segunda dose da vacina

hpv1Mais de dois meses após o início da aplicação da segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), 2,2 milhões de meninas com idade entre 11 e 13 anos receberam o reforço da imunização. O número representa 45% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de adolescentes. Os números foram divulgados no último dia 11/11 pelo Ministério da Saúde.

A pasta reforçou a importância da segunda dose para garantir proteção contra o HPV, responsável pela maior parte dos casos de câncer de colo de útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina e terceira causa de morte entre mulheres por câncer no Brasil. A estimativa é que 14 mulheres morram todos os dias no país vítimas da doença.

“Para garantir 100% de proteção contra o HPV, que provoca o câncer de colo de útero, as meninas de 11 a 13 anos precisam tomar todas as doses previstas na vacinação: a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois”, destacou o ministério.

A pasta ressaltou ainda que, embora a vacina faça parte do Calendário Nacional de Imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) e esteja disponível durante todo o ano nos postos de vacinação, as adolescentes devem seguir o cronograma de intervalo previsto entre uma dose e outra. “A primeira dose sozinha não protege contra o vírus.”

Na sexta-feira (7), em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que o governo, por meio das secretarias estaduais e municipais, tenta identificar as meninas que ainda não receberam a segunda dose da vacina. “O que vamos fazer é um trabalho mais pontual. Estamos identificando meninas que não tomaram a segunda dose e convocando para comparecer aos postos”, explicou, ao se referir ao plano como uma estratégia para as faltosas.

O SUS oferece a vacina quadrivalente, que protege contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

Tomar a vacina na adolescência, segundo a pasta, é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer de colo de útero. A imunização não substitui a realização do exame preventivo nem o uso do preservativo nas relações sexuais. A orientação é que mulheres de 25 a 64 anos façam o exame preventivo conhecido como papanicolau a cada três anos.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Ele também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.

Em relação ao câncer de colo de útero, estudos mostram que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos no Brasil.

Fonte: Agência Brasil.

Diabetes: desinformação é grande empecilho

diabetesNa semana em que se celebra em todo o mundo a luta contra a diabetes, especialistas ressaltam que a melhor forma de combatê-la é através da prevenção e da mudança de hábitos. O descaso e a falta de informação são os principais empecilhos ao tratamento. No Ceará, estima-se que 380 mil pessoas tenham o mal. Destas, cerca de 56% não sabem que são portadoras e 40% não fazem o controle adequado. Os dados são da Secretaria da Saúde do Ceará. Como forma de facilitar o tratamento e informar sobre os riscos da doença, uma série de atividades está sendo realizada na Capital.

Somente ontem, 375 pacientes foram ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF) realizar exames de fundo de olho e aplicação de laser para tratamento da retinopatia diabética, complicação visual mais comum da diabetes e que pode levar à cegueira. A campanha, também realizada no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), fez parte das ações do Dia Mundial de Combate ao Diabetes, comemorado na sexta-feira (14).

Um dos atendidos foi o corretor de imóveis, Waldery Braga Filho, 69. Ele só descobriu a diabetes há cinco anos. Mesmo com o histórico na família, Braga se descuidou e diz que hoje se arrepende. “Gostava muito de beber e também não caminhava. Se eu pudesse voltar no tempo, eu faria muita coisa diferente, ia viver uma vida mais saudável e praticar atividade física”, lamenta. Mesmo com o arrependimento, ele admitiu que nunca fez o exame de fundo de olho.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes – Regional Ceará (SBD-CE), Tânia Bulcão, a análise ocular é importante para detectar o grau de comprometimento e o tratamento. “Esse exame deve ser feito anualmente para todo diabético tipo 2. O paciente deve manter a glicemia controlada porque a alteração reflete na retinopatia”.

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) alerta que os portadores da diabetes possuem 25 vezes mais chances de ter problemas na visão. Segundo Tânia, 30% a 40% dos casos evoluem para a cegueira quando o problema não é enfrentado adequadamente. “Tratando bem o paciente, a gente pode retardar ou reduzir essa progressão em torno de 40%. Por isso é importante o controle” completou.

Grupo de risco

Para a especialista, que também é endocrinologista do HGF, todas as pessoas com mais de 40 anos devem fazer o exame de glicemia. “E os pacientes que devem ser investigados com mais frequência são os de risco: hipertensos, obesos, pessoas com histórico na família, mulheres que tiveram o diabetes na gravidez e filhos com mais de quatro quilos”, afirmou. Portadoras de ovários micropolicísticos e pessoas com perda de albumina na urina também têm mais chance de desenvolver o diabetes.

Contudo, a médica ressalta que a melhor maneira de prevenir o mal é através da conscientização e, principalmente, a mudança do estilo de vida. “Aderir a hábitos saudáveis, comer frutas e legumes pelo menos uma vez por dia, e fazer atividade física cinco vezes por semana, vale para todo mundo como prevenção”, ressaltou.

Foi esta atitude que permitiu à aposentada Odênia Peres levar uma vida saudável desde que descobriu a diabetes, há 20 anos. “A prevenção evita muita coisa. Fazendo exercício físico e fechando a boca, tem como conviver com essa inimiga”, diz.

Conheça as diferenças entre diferentes tipos

Existem duas formas de a diabetes se manifestar. A do tipo 1 costuma surgir na infância ou adolescência e se manifesta pela destruição de células produtoras de insulina por anticorpos. Os portadores deste tipo podem apresentar muita sede e ir ao banheiro com maior frequência, além de perderem peso rapidamente.

Já a diabetes tipo 2 é caracterizada pela resistência insulínica, quando a produção de insulina pelo organismo é feita em quantidades satisfatórias, mas sem a ação adequada. Com isso, a glicose não é absorvida pelas células, sobrecarregando na circulação sanguínea. Os sintomas costumam aparecer após os 45 anos.

Pacientes com diabetes realizaram, ontem, exame de fundo de olho (oftalmoscopia ou fundoscopia) no HGF, que detecta desde as alterações mais comuns até mazelas graves que acometem a visão.

Fonte: Diário do Nordeste.

Ômega 3 ajuda a reduzir dependência ao tabaco, aponta estudo

omega-3A ingestão de suplementos de ácido graxos Ômega 3 reduz a dependência da nicotina e inclusive o número de cigarros que um fumante consome por dia, segundo um estudo da Universidade Israelense de Haifa divulgado na última segunda-feira (10).

Conforme esta pesquisa, o Ômega 3 reduz o “tabagismo de maneira significativa”, afirma em comunicado a chefe do programa de dependências do departamento de Criminalística da Universidade de Haifa (norte de Israel), Sharon Rabinovitz Shenkar.

Além dos problemas respiratórios e cardiovasculares que sua relação com o câncer provoca, o tabaco faz com que diminuam os níveis de ácidos graxos essenciais no cérebro, especialmente aqueles similares ao Ômega 3.

A falta de Ômega 3 danifica a estrutura das células nervosas e interrompe a neurotransmissão em zonas do cérebro envolvidas na sensação de recompensa e satisfação. Com relação a isso, o estudo demonstra que a deficiência de ácidos graxos poliinsaturados Ômega 3 dificulta que o fumante enfrente a abstinência e, ao contrário, faz com que este recorra ainda mais ao cigarro.

“Pesquisas anteriores demonstraram que um desequilíbrio de Ômega 3 está também relacionado com a saúde mental, a depressão e a habilidade de enfrentar a pressão e o estresse”, indica Shenkar, responsável também do laboratório de psicofarmacologia da Universidade Bar-Ilan.

Os pesquisadores apontam que a pressão e o estresse estão associados à necessidade do fumante de consumir tabaco e que seus níveis aumentam entre os que deixam esse hábito. “Apesar de tudo, a relação entre todos estes fatores não tinha sido estudada até agora”, precisa Shenkar.

A pesquisa foi feita a partir de amostras de 48 fumantes entre 18 e 45 anos que tinham fumado no último ano pelo menos dez cigarros diários, com uma média de 14 ao dia. Os participantes foram divididos em dois grupos -um deles recebeu cápsulas de Ômega 3 e o outro um placebo- e foi solicitado que tomassem cinco pastilhas durante 30 dias, mas nunca foi pedido que deixassem de fumar.

O estudo demonstrou que, apesar de não terem sido encontradas diferenças significativas no início do experimento, 30 dias depois os fumantes que tinham ingerido Ômega 3 reduziram o consumo de cigarros em uma média de dois ao dia (11%). A pesquisa também mostrou um descenso significativo da síndrome de abstinência. Embora 30 dias após a conclusão do tratamento o desejo de fumar aumentou ligeiramente, permaneceu significativamente baixo em relação aos níveis iniciais entre os que tinham ingerido Ômega 3.

A universidade pretende agora ver se este suplemento não é só eficaz para reduzir a dependência ao tabaco, mas também se pode ajudar a deixar o hábito de fumar.

Fonte: R7 Saúde.

Cinco alimentos que fortalecem o sistema imunológico

iorguteVocê sofre de resfriados e gripes com mais frequência do que gostaria? Existe uma maneira de evitá-los sem recorrer a remédios ou vitaminas extras. Uma mudança na alimentação pode ser suficiente para acabar com os resfriados recorrentes. Alguns alimentos fortalecem a defesa do organismo para combater doenças e vencer a batalha contra bactérias e vírus.

“Uma dieta equilibrada que inclua legumes, frutas e outros produtos naturais é a melhor maneira de fornecer ao sistema imunológico vitaminas e minerais que vão fortalecê-lo”, disse à BBC Emma Williams, da Fundação Britânica de Nutrição.

Aqui está uma lista de cinco alimentos que ajudam a combater os invasores do corpo.

Moluscos

Esses animais marinhos, entre eles mariscos, ostras e lulas, contêm zinco, um componente essencial do sistema imunológico celular. De acordo com um artigo na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, no corpo humano, quando há uma deficiência deste elemento, as células de defesa (ou linfócitos), que coordenam a resposta imune celular, não funcionam de forma adequada.

Iogurte

Assim como outros produtos lácteos e fermentados, esse alimento tem probióticos, também conhecidos como “bactérias boas”. São microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, são capazes de regular a resposta do sistema imunológico, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, por sua sigla em Inglês).

De acordo com um artigo da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, os probióticos têm vários benefícios para os seres humanos, incluindo a prevenção de gripes e resfriados, além de diminuir a gravidade dos sintomas, caso a doença não possa ser completamente evitada.

Alho

Em testes laboratoriais, os investigadores descobriram que o alho tem propriedades que permitem combater a infecção, as bactérias, vírus e fungos. Embora mais estudos sejam necessários para determinar os benefícios específicos dessa planta em humanos, uma pesquisa feita nos países do sul da Europa encontrou uma ligação entre a frequência de consumo de alho e cebola e uma redução do risco do desenvolvimento de certos tipos câncer.

Cereais

Vários estudos científicos sugerem que a deficiência de vitamina B6 – encontrada na aveia, no germe de trigo e de arroz – diminui a resposta do sistema imunológico. Um exemplo disso, de acordo com um artigo na Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos EUA, é a capacidade das células de amadurecerem e se transformarem em vários tipos de linfócitos.

Frutas cítricas

De acordo com um artigo da National Library of Medicine, os resfriados de pessoas que consomem regularmente a vitamina C, presente em frutas cítricas, podem durar menos tempo e os seus sintomas nesses casos são geralmente menos graves. “Em adultos, a duração é reduzida em 8% e em crianças por 13,6%. Estudos têm mostrado que, em pessoas que fazem exercício físico nos meses de inverno ficando exposto ao frio extremo, o consumo de vitamina C reduziu pela metade a chance de ficar resfriado “, acrescenta Williams.

Fonte: Uol Saúde.

Proteína de beterraba pode substituir sangue humano, diz estudo

beterrabaUma proteína encontrada na beterraba poderia ser usada para substituir o sangue humano, de acordo com pesquisadores suecos. A hemoglobina vegetal presente no legume é similar à hemoglobina presente no sangue humano. A proteína, que confere ao sangue a sua cor avermelhada, tem como função principal transportar oxigênio para os tecidos. A equipe da Universidade de Lund, na Suécia, está investigando se seria possível modificar a substância da beterraba para que ela possa ser absorvida pelos tecidos humanos.

Os cientistas dizem acreditar que isso pode ser conseguido dentro de três anos. Um especialista ouvido pela BBC, no entanto, comentou que apesar de “animador”, o estudo só deve trazer resultados concretos “no longo prazo”. Os suecos basearam seu estudo em um trabalho anterior, publicado pela revista científica Plant & Cell Physiology, que concluiu que a hemoglobina vegetal tinha um papel fundamental no desenvolvimento da planta.

Um dos integrantes da equipe, Leif Bulow, disse que o objetivo do grupo era encontrar uma solução para o problema da escassez de sangue. O sangue produzido a partir da proteína da beterraba poderia ser usado, por exemplo, em transfusões de emergência (por exemplo, em pacientes que perderam muito sangue após um acidente) ou em tratamentos para câncer e doenças do sangue.

Similaridade

Durante o estudo, a proteína da planta se comportou de maneira similar à hemoglobina encontrada no cérebro – e apresentou uma estrutura similar, acrescentou Leif Bulow.

Nelida Leiva, que chefiou a pesquisa na Universidade de Lund, disse que a proteína da planta tem entre 50% e 60% de similaridade com a hemoglobina encontrada no sangue humano, mas é mais “robusta”. Ela disse que o trabalho levanta duas possibilidades: adaptar a proteína da planta para uso em humanos e usar plantas para produzir hemoglobina humana.

O próximo passo, diz a equipe, seria modificar a proteína da planta para ver se ela seria aceita por porcos e, depois, por tecidos humanos.

Comentando o estudo sueco, o cientista britânico Denis Murphy, chefe de Genômica na University of South Wales, em Cardiff, País de Gales, disse à BBC que o estudo é bom, baseado em ciência feita com rigor, e descreve uma descoberta importante. “Embora saibamos há várias décadas que plantas produzem proteínas similares à hemoglobina, esse estudo mostra que (essas proteínas) são mais comuns e estão envolvidas em mais processos fisiológicos do que pensávamos”.

Ele acrescentou, no entanto, que a ideia de usar essa proteína para substituir a hemoglobina humana era especulação, algo possível muito a longo prazo.

Fonte: R7 Saúde.

Ministério lança guia alimentar para conter obesidade e doenças crônicas no país

GuiaNa tentativa de diminuir a obesidade e o avanço das doenças crônicas no país, o Ministério da Saúde lançou ontem (5) o Guia Alimentar para a População Brasileira. A publicação prioriza uma alimentação caseira, com consumo de alimentos frescos, como frutas, carnes e legumes, e minimamente processados, como arroz, feijão e frutas secas.

Dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico de 2013 indicam que 50,8% dos brasileiros estão acima do peso e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores aos registrados em 2006, quando a proporção era 42,6% e 11,8%, respectivamente. A obesidade é considerada fator de risco para doenças crônicas como diabetes e hipertensão e para alguns cânceres.

O guia é uma atualização da publicação lançada em 2006 e acentua a importância da alimentação caseira, com regularidade de horários, ambientes apropriados, sem televisão, celular ou discussões de trabalho. A pasta aconselha ainda que alimentos ultraprocessados, como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes, assim como produtos prontos, como sopas de pacote, pratos congelados e molhos industrializados sejam evitados.

“O guia se transforma cada vez mais em um instrumento de educação para a alimentação saudável”, avaliou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Outras recomendações incluem o uso moderado de óleos, gorduras, sal e açúcar ao temperar e cozinhar alimentos e o consumo limitado de alimentos processados, como queijos, embutidos e conservas.

“O guia passa a ser um manual que prioriza a qualidade dos alimentos ingeridos. Não há mais, por exemplo, uma predefinição de porções”, disse o ministro. “Há também a valorização dos hábitos culturais”, completou.

Dirigido às famílias brasileiras e também a profissionais de saúde, educadores, agentes comunitários e outros trabalhadores cujo ofício envolve a promoção da saúde, o guia terá uma versão impressa distribuída nas unidades de saúde de todo o país. A versão digital do documento estará disponível no portal do ministério http://portalsaude.saude.gov.br/

“Trata-se de um guia bastante completo em um momento em que a obesidade se transforma, não só no Brasil, mas em todo o mundo, em um problema de saúde pública”, concluiu Chioro.

Fonte: Agência Brasil.

Registros de dengue caem 61% no Brasil

Dengue1Os casos de dengue registrados até outubro deste ano caíram 61%, quando comparados ao mesmo período de 2013. Eles passaram de 1.427.753 para 556.317 registros, conforme Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa), divulgado nesta terça-feira (4) pelo Ministério da Saúde.

De acordo com os números, todas as regiões do país registraram redução de casos notificados de dengue. O Sudeste apresentou a queda mais representativa (67%), seguido do Sul (64%), Centro-Oeste (57%), Nordeste (42%) e Norte (23%).

O registro da maior diferença entre 2013 e 2014 ocorreu no Rio de Janeiro, que reduziu em 97% os casos da doença. Na sequência, Mato Grosso do Sul, com 96%, e Minas Gerais, 86%.

Os óbitos provocados pela dengue caíram 41% no país. Ano passado, foram 646, contra 379 este ano. Os estados do Tocantins, Acre, Rio Grande do Sul, de Roraima e Santa Catarina não registraram mortes por conta da doença em 2014.

Fonte: Uol Saúde.

Trabalhar em horários ‘antissociais’ envelhece o cérebro, diz pesquisa

bem estarTrabalhar em horários “antissociais” pode envelhecer o cérebro prematuramente e diminuir a capacidade intelectual, de acordo com cientistas das universidades de Toulouse (França) e Swansea (País de Gales). O estudo, publicado na revista Occupational and Environmental Medicine, afirma que dez anos de jornadas de trabalho instáveis envelhecem o cérebro em mais de seis anos.

Na pesquisa, depois que as pessoas pararam de trabalhar em horários alternados, houve recuperação, mas o cérebro demorou cinco anos para voltar ao normal. Os efeitos nocivos de trabalhar contra o relógio biológico, de câncer de mama à obesidade, já eram conhecidos. O relógio interno do corpo é projetado para que as pessoas estejam ativas durante o dia e durmam à noite.

O novo estudo explora o impacto também sobre a mente. O cérebro naturalmente perde sua capacidade à medida que envelhecemos, mas os pesquisadores disseram que trabalhar em turnos antissociais acelera o processo.

Três mil pessoas na França foram submetidas a testes de memória, velocidade de pensamento e capacidade cognitiva. Quem havia trabalhado mais de dez anos em turnos instáveis obteve resultados comparáveis a uma pessoa seis anos e meio mais velha.

‘Perda significativa’

“Houve uma perda significativa na função cerebral. É provável que as pessoas cometam mais erros e deslizes ao tentar executar tarefas cognitivas complexas. Talvez uma em cem cometa erros com consequências importantes, mas é difícil medir a diferença que isso faz no dia a dia”, disse Philip Tucker, que integrou a equipe de pesquisadores em Swansea.

Com base nos resultados, ele disse que evitaria trabalhos noturnos “se possível”, mas observou que estes turnos são um “mal necessário” do qual a sociedade não pode prescindir.

“Há maneiras de mitigar os efeitos na forma como você planeja os horários de trabalho. Além disso, check-ups médicos devem incluir testes de desempenho cognitivo para buscar sinais de perigo”, indicou.

Michael Hastings, do laboratório de biologia molecular da organização britânica Medical Research Council, disse à BBC que “a possibilidade de reverter o quadro é uma descoberta muito animadora”.

“Não importa o quão comprometida uma pessoa esteja, sempre há esperança de recuperação”, ele disse. “Ninguém havia demonstrado isso.” Porém, Derk-Jan Dijk, do Centro de Sono de Surrey, observou que, em outras pesquisas, aposentados que costumavam trabalhar de madrugada ainda tinham um sono pior do que pessoas que nunca tinham trabalhado em horários insalubres. “Ou seja, alguns desses efeitos podem não ser tão facilmente ou rapidamente revertidos.”

Fonte: Bem Estar.

Dor para urinar e sangramento podem ser sinais de câncer de próstata

prosUm em cada seis homens deverá ter câncer de próstata. Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é que o número de casos da doença aumente em 60% até 2015; três quartos ocorrem a partir dos 65 anos. Hoje, não há como prevenir o câncer de próstata, mas realizar exames preventivos ajudam a detectar a doença ainda em estágio inicial e ter chance de cura de até 85%.

Em estágios iniciais, o câncer de próstata não causa nenhum tipo de sintoma, explica o coordenador do Departamento de Uro-oncologia da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), Lucas Nogueira. “Por isso, é recomendável que os homens façam os exames de prevenção, que são o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal. Assim, é possível detectar a doença ainda em estágio inicial elevando as chances de cura”.

Já nos casos mais avançados, o câncer de próstata pode causar diversas consequências graves ao paciente, como dores ósseas e até paralisia nas pernas, alerta o urologista do Hospital das Clínicas de São Paulo Cesar Camara. “Ocorre também sangramento e dificuldade muito grande para urinar. A dificuldade para urinar acontece também no crescimento benigno da próstata, mas isso nós descobrimos realizando os exames”.

De acordo com o coordenador da SBU, a recomendação é que os homens façam os exames preventivos a partir dos 50 anos. “Já quem tem histórico familiar ou da raça negra deve começar os exames preventivos a partir dos 45 anos”, recomenda.

Apesar de ainda haver preconceito em relação ao exame de toque, o urologista do HC diz que os homens estão mais conscientes e procuram receber o diagnóstico no momento oportuno. “Quando o homem não está muito inclinado a fazer tudo isso [os exames], as mulheres os incentivam, elas são as salvadoras [risos]. Se o homem chegou à consulta, ele faz sem problema. O problema são os pacientes que não chegam no consultório por preconceito”.

Vida saudável

Não só para o câncer de próstata, manter uma vida equilibrada pode ajudar a reduzir as chances da doença, afirma o médico da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Newton Soares de Sá Filho. “O câncer de próstata não pode ser plenamente prevenido porque os fatores de risco estão fora do nosso controle. Porém, estudos clínicos sugerem que uma dieta rica em legumes, verduras, grãos, frutas, cereais integrais e com menor consumo de gordura animal e que a prática de exercícios físicos podem diminuir as chances de desenvolver o problema”.

Fonte: R7 Saúde.

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