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Ceará registra novo recorde de transplantes de órgãos

026341405af28815afe827749c821419Antes mesmo da chegada do fim do ano, o Ceará já estabeleceu um novo recorde de transplantes de órgãos e tecidos. Até ontem (26), de acordo com a Central de Transplantes do Estado, 1.308 procedimentos foram realizados, superando o antigo recorde, de 2011, quando aconteceram 1.295 cirurgias.

Já ocorreram, em 2013, 260 transplantes de rim, dez de rim/pâncreas, 29 de coração, 192 de fígado, oito de pulmão, 51 de medula óssea, nove de valva cardíaca, 721 de córnea, 27 de esclera e um de osso.

Também foram feitos, neste ano, 19 transplantes de rins em crianças e adolescentes de 2 a 19 anos de idade. Dessa forma, o Ceará chegou perto de zerar a fila de espera nessa faixa etária. Tanto que, hoje, apenas duas crianças aguardam por um novo órgão. Em 2012, foram realizados 28 transplantes de rins em crianças e adolescentes.

O número de procedimentos no coração já chegou a 29, superando os 28 do ano passado. A maior quantidade de cirurgias, seis no total, foi realizada no mês de setembro. Para a coordenadora da Central de Transplantes, Eliana Barbosa, os números são importantes porque significam vidas salvas. “Qualquer um desses pacientes poderiam falecer enquanto esperavam pelo novo órgão. Agora, eles têm qualidade de vida”.

Atividades

Além disso, destacou Eliana, após o procedimento, os pacientes passam por uma reinserção na sociedade, pois eles podem voltar a trabalhar e realizar outras atividades que antes eram impedidas devido à doença.

A coordenadora da Central ainda destacou que, desde 1998, quando o órgão foi criado, o número de doações aumenta a cada ano. Prova disso é que o Estado é destaque, no País, em relação ao número de doadores por um milhão de habitantes. Enquanto essa média nacional é de 13, a do Ceará é 21,4.

Os cearenses também ficam em evidência, no Brasil, quando o assunto são os transplantes de coração e fígado. Em 2013, foi o Estado com maior número de procedimentos de fígado e o terceiro em transplante de coração.

Eliana fez questão de destacar que os números de transplantes podem ser ainda maiores no próximo ano. Pois, a partir do primeiro trimestre, devem começar a ser realizados os transplantes alogênicos de medula óssea – quando o paciente recebe doação de outra pessoa.

Além disso, o objetivo é aumentar a quantidade de procedimentos de osso e pele. “Com isso, todos os principais transplantes poderão ser realizados no Ceará e de forma totalmente segura”, diz a coordenadora.

Fonte: Diário do Nordeste.

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