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Insatisfação constante com o corpo pode ser sinal de doenças psiquiátricas

downloadCuidar do corpo, se preocupar com os quilinhos extras ou ser adepto do exercício físico para deixar a silhueta definida e com curvas não traz nenhum prejuízo à saúde, “desde que estes cuidados pessoais façam parte de uma rotina de vida saudável e sem exageros”. O alerta é do psicólogo Niraldo de Oliveira Santos, da Divisão de Psicologia do HC (Hospital das Clínicas).

“O cuidado com o corpo proporciona bem-estar e eleva a autoestima. No entanto, o exagero pode prejudicar o cotidiano, comprometer a saúde mental e desencadear algumas doenças”.

Segundo o especialista, o primeiro sinal de alerta é quando há o descontentamento constante com a imagem e a busca pelo corpo perfeito (e da moda) passa a ser prioridade e ocupar a maior parte do tempo da pessoa.

“Gastar boa parte do dia observando o corpo em superfícies refletoras, não necessariamente apenas espelhos, transformar a vida em contagem de calorias, usar somente roupas apertadas ou largas, como moletons, e beliscar a pele para checar se tem gordura são alguns sinais que demonstram preocupação extrema com a imagem”, alerta.

A insatisfação com o corpo pode levar ao desenvolvimento de transtornos alimentares, de acordo com o psicólogo. Entre os mais comuns, estão compulsão alimentar, bulimia, anorexia e vigorexia (viciados em academia e anabolizantes).

Os problemas não são específicos do universo feminino. Muitos homens também podem apresentar os transtornos, que costumam começar na infância ou adolescência e se estende para a vida adulta.

Segundo ele, a bulimia e anorexia são mais identificadas em mulheres jovens, “embora nos últimos anos tenha se observado uma tendência em crianças e homens”. Já a vigorexia é mais comum em homens e a compulsão alimentar acomete ambos os sexos.

O psicólogo acrescenta que estes transtornos dificilmente aparecem sozinhos, geralmente vêm acompanhados de outras doenças, sendo a depressão a mais frequente. “No caso de anorexia e bulimia, destaca-se também o alcoolismo e o uso de drogas, assim como a vigorexia está associada aos anabolizantes”.

O especialista do HC alerta que a anorexia é o transtorno psiquiátrico que mais mata no Brasil e o índice de mortalidade é maior do que todas as doenças psiquiátricas. A boa notícia é que todos os transtornos têm tratamento, que vai desde psicoterapia e uso de medicação até internação, nos casos mais graves.

Corpo artificial

Para alcançar o objetivo de um corpo sarado e cheio de curvas, homens e mulheres recorrem não só aos exercícios físicos como também as cirurgias plásticas e ao uso de suplementos e anabolizantes. Segundo a endocrinologista Andressa Heimbecher, da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), há limites para o corpo “crescer”. “O corpo cresce até certo limite porque existe um fator genético que deixa o músculo ir até aquele ponto. Depois disso, não adianta anabolizante nem suplemento”.

O excesso de malhação pode causar um estado de over training — ruptura de fibras musculares que pode temporariamente sobrecarregar os rins, explica a médica. Além disso, o exagero impede a recuperação do músculo e, consequentemente, o resultado almejado. “Sem falar que pode causar cansaço excessivo e fadiga crônica”.

O educador físico André Roberto Grigoletto, acrescenta que “ao longo do tempo alguns exercícios podem provocar problemas nas articulações e nos músculos”. “A pessoa pode viciar no exercício, cada vez mais aumentar o peso e fazer mais musculação sem dar o tempo necessário para o músculo descansar e crescer. Para ter o resultado mais rápido, muitas vezes a pessoa começa a utilizar anabolizantes”.

Quando apenas o treino de musculação não é suficiente, muitas pessoas lançam mão da suplementação de proteína, que “em excesso pode sobrecarregar os rins, aumentando o risco de cálculos renais”. No caso dos anabolizantes, as consequências para a saúde são ainda mais drásticas, adverte Andressa.

“Além de câncer de fígado em ambos os sexos, as mulheres ainda podem apresentar acne, queda de cabelo, crescimento de pelos pelo corpo e diminuição da ovulação. Já os homens podem desenvolver atrofia nos testículos, infertilidade e ginecomastia (aparecimento das mamas)”.

Outra consequência é que com a interrupção do consumo de anabolizante o músculo para de se desenvolver e acaba “murchando”. Por isso, para evitar todos estes problemas, os especialistas concordam que recorrer aos hábitos saudáveis é fundamental para atingir a meta do corpo perfeito. O psicólogo do HC reforça que “investir na dieta da moda ou definir um padrão que não é compatível com a sua constituição física são saídas equivocadas”.

Fonte: R7 Saúde.

Apesar da fama de mau, glúten não é vilão e evitá-lo não ajuda a emagrecer

1742c9ygmt3i1bubd4e85lcmiDe tempos em tempos um alimento é demonizado. Já aconteceu com o ovo, com a manteiga e agora é a vez do glúten. Cada vez mais famosas emagrecem e atribuem a perda de peso ao não consumo dessa proteína presente no trigo, na cevada, no centeio e na aveia. Se uma celebridade fala, vira febre e as dietas da moda começam a apregoar distância desse vilão malvado que arruinaria qualquer tentativa de perda de peso ou de manutenção da beleza. Felizmente, tudo isso é mentira.

O nutrólogo Roberto Navarro explica que em pessoas sem intolerância à proteína, o glúten não faz mal algum. Logo, o sacrifício de não comer pão de trigo, cevada, centeio e aveia achando que a atitude refletirá em algum benefício à saúde é perda de tempo. O emagrecimento, diz ele, é apenas uma coincidência calórica. “É claro que se alguém retirar pão, biscoito, pizza e macarrão da dieta, vai perder peso. Mas não é por causa do glúten, é pela dieta restritiva. Se retirar a lactose também, que é outro modismo, não vai tomar sorvete nem leite e vai emagrecer muito, mas é apenas coincidência”.

Retirar o glúten, em vez de fazer bem, pode ser prejudicial no caso da farinha de trigo. Por medida de saúde pública, ela é enriquecida de ácido fólico, substância responsável por ajudar a diminuir a anemia da população, bem como ajudar no aporte vitamínico para diminuir os casos de bebês com má-formação gestacional. Somente devem abandonar o glúten os celíacos, os alérgicos ao trigo e os hipersensíveis.

Doença celíaca

No mundo todo, 2% da população é celíaca. O gastroenterologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Flávio Steinwurz, explica que, para esse grupo, o glúten causa uma reação imunológica no corpo, inflamando o intestino e impedindo a absorção de nutrientes. Qualquer mínima partícula de glúten causa desconfortos, diarreias, gases em excesso, náuseas e até mesmo anemia, resultando em fraqueza, queda de cabelo e unhas fracas.

Mesmo se a pessoa estiver disposta a conviver com todas as reações, comer glúten se torna muito perigoso, pois a reação causa uma atrofia no intestino delgado, como consequência das inflamações sucessivas, que pode mesmo levar à morte. Quem suspeita sofrer desse problema pode fazer um exame de sangue e diagnosticar, quanto mais precocemente melhor. Uma vez o glúten retirado da dieta, a vida segue normalmente.

Alérgicos ao trigo

Existem também os alérgicos ao trigo, que, para se sentir bem, precisam excluir da dieta todo o derivado do alimento. Essa turma corresponde a 5% da população mundial. Mas atenção: o problema dos alérgicos é somente com o trigo, não com o glúten, que também está presente na cevada, no centeio e na aveia. O nutrólogo Roberto Navarro explica que essa alergia é fácil de ser identificada e costuma acometer mais a pele, com coceiras e urticárias. “Também pode acontecer diarreias, cólicas, falta de ar, queda de pressão, mas não inflama o intestino como na doença celíaca”, detalha.

A princípio, somente o primeiro grupo de pessoas deveria fugir do glúten e o segundo, manter-se afastado do trigo. Mas a ciência descobriu que há um terceiro grupo que relata alguns desconfortos quando ingere o glúten.

Hipersensíveis ao glúten

Quando ingerem alimentos com glúten, essas pessoas reclamam de dores de cabeça, dores musculares, intestino preso ou muito solto, coceiras na pele, cansaço e fadiga. Se sofrer de artrite reumatóide, pode acontecer uma piora dos sintomas. Segundo dados de um estudo britânico com sete mil pessoas, 10% delas foram consideradas hipersensíveis. Segundo Navarro, foi a partir disso que surgiu toda a polêmica de que o glúten é um “veneno”.

O nutrólogo dá a dica para descobrir essa hipersensibilidade. Para quem relata esses desconfortos, basta retirar todo o glúten da dieta durante quatro semanas e avaliar como se sente. Se não mudar nada, o glúten não tem nada a ver com isso. Se, porém, a pessoa se sentir bem, ele recomenda inserir novamente o glúten na alimentação para ver se o quadro piora. Por fim, se isso acontecer, para o próprio bem-estar, é bom que a pessoa se mantenha longe do glúten.

Fonte: IG Saúde.

Injeção de gene no coração tem efeito de marca-passo natural, diz estudo

saude-do-caracaoUm estudo feito com animais demonstrou que a introdução de um determinado gene no músculo cardíaco pode ajudar um coração debilitado a bater de forma regular, anunciaram cientistas nesta quarta-feira (16). A descoberta foi feita por meio de um estudo com porcos.

Se for demonstrado que a técnica é segura e eficaz em humanos, o procedimento poderia substituir, no futuro, os marca-passos eletrônicos.

“Estes avanços antecipam uma nova era de tratamentos genéticos, nos quais os genes não são usados unicamente para corrigir uma enfermidade, mas para transformar um tipo de célula em outro para tratar a doença”, explicou Eduardo Marban, diretor do Cedars-Sinai Heart Institute, que liderou a pesquisa. Segundo o pesquisador, esta é a primeira vez que uma célula cardíaca é reprogramada em um animal vivo para curar uma doença.

O estudo, publicado na revista “Science Translation Medicine”, descreve um tratamento que consiste na introdução de um gene conhecido como TBX18 em uma região do coração de porcos que sofriam de uma condição chamada bloqueio cardíaco completo, um problema grave que provoca batidas irregulares.

O gene transformou algumas das células normais do coração em células de outro tipo, chamadas células sinoatriais, que têm a função de bombear o coração. “Basicamente, criamos um novo nó sinoatrial na parte do coração que originalmente propaga o impulso, mas não o origina”, explicou Marban a jornalistas em uma teleconferência para discutir a pesquisa. “O nó recém-criado assume, então, a função de um marca-passo”, acrescentou.

O gene foi introduzido através de um cateter, não sendo necessária cirurgia de peito aberto. No dia seguinte, os porcos nos quais o gene foi introduzido apresentaram batidas cardíacas significativamente mais rápidas do que aqueles que não foram submetidos ao tratamento.

A técnica funcionou em animais nas duas semanas em que o estudo durou. A equipe de cientistas prossegue seus trabalhos para ver quanto poderia durar o efeito do tratamento.

Quem a técnica pode beneficiar?

Os indivíduos que poderiam se beneficiar inicialmente do novo tratamento incluem os 2% de pacientes com marca-passos que desenvolvem infecções ou fetos portadores de bloqueio cardíaco congênito, que afeta um em cada 22 mil e causa uma batida cardíaca irregular no útero.

Já que é impossível implantar marcapassos em fetos, há muito pouco que se possa fazer para tratar o bloqueio cardíaco congênito, que costuma fazer com que o bebê morra ainda no útero. A abordagem desenvolvida por Marban e seus colegas ainda está a dois ou três anos da realização de testes em humanos, segundo o pesquisador.

“Ela ao menos aponta para o potencial de um tratamento curativo de dose única sem a necessidade de se seguir com intervenções, procedimentos repetidos ou dependência de um dispositivo artificial implantado no corpo”, afirmou Marban.

Fonte: Bem Estar.

Vitamina B12 é essencial para formação das hemácias e do sistema nervoso central

fígado de boi conteudo_17735_44106A vitamina B12 é lipossolúvel e ajuda a manter o metabolismo do sistema nervoso e as células vermelhas do sangue saudáveis. Ela também reduz o risco de danos no DNA e previne pode ser boa para os músculos.

Este nutriente ainda previne a anemia perniciosa, também conhecida como anemia megaloblástica. A vitamina B12 pode ser especialmente benéfica para idosos, pois estudos apontam que ela previne o encolhimento do cérebro.

Benefícios comprovados da vitamina B12

Importante para formação das células vermelhas do sangue: A vitamina B12 é essencial para a formação, integridade e maturação das células vermelhas do sangue, as hemácias. Quando este nutriente está ausente, as hemácias aumentam de volume e o tamanho do núcleo fica desproporcional ao do citoplasma.

Essencial para o sistema nervoso central: A vitamina B12 é necessária para o desenvolvimento e manutenção das funções do sistema nervoso. Sem essa vitamina, a mielina que recobre os nervos, como uma capa de proteção, sofre um desgaste que recebe o nome de desmielinização, processo que ocorre tanto em neurônios de nervos periféricos, quanto naqueles da substância branca do cérebro.

Importante para o DNA: Uma pesquisa realizada pelo Linus Pauling Institute of Oregon State University dos Estados Unidos descobriu que a ingestão de vitamina B12 reduziu o risco de quebras nos cromossomos levando a danos no DNA. Sofrer danos no DNA é um dos fatores de risco para o câncer.

Previne a anemia megaloblástica: A anemia megaloblástica é caracterizada pelo tamanho anormal e imaturidade das hemácias, além da diminuição de leucócitos e plaquetas. Como a vitamina B12 ajuda na formação, integridade e maturação das hemácias, ela também pode prevenir a anemia megaloblástica.

Riscos do consumo em excesso de vitamina B12

O excesso de vitamina B12 geralmente ocorre por meio da suplementação, mas também pode acontecer devido ao excesso na alimentação. Grandes quantidades desta vitamina podem provocar pequenas alterações no baço e alteração e aumento dos linfócitos. Os problemas em decorrência dos excessos geralmente ocorrem quando a pessoa ingere suplementos sem orientação do nutricionista ou médico.

Fonte: Minha Vida.

Banana previne câimbras e ajuda a diminuir o estresse

614248_f520Considerada uma das culturas mais antigas do mundo, o plantio de bananas teria se originado no Sudoeste Asiático. Atualmente o Brasil produz aproximadamente seis milhões de toneladas por ano de banana, sendo a fruta de maior aceitação e consumo, tendo em média o consumo de 35 kg/habitante/ano.

A banana é uma excelente opção de fruto a ser consumido diariamente, uma vez que é rica em carboidratos, macronutriente responsável pela função energética, fornecendo glicose às células. Além disso a banana é rica em fibras e minerais, importantes para saúde intestinal e metabólica. A banana ainda possui a vantagem de ser prática e conveniente para o consumo, a casca da banana constitui-se em uma ?embalagem? individual, de fácil remoção e higiênica.

Alguns tipos de banana e suas características nutricionais:

Banana nanica: Esta variedade de banana possui casca fina e cor amarelo esverdeada. A banana Nanica possui sabor doce, textura macia, e tamanho inferior à 12 cm. Cultivada na América Latina.

Banana prata: É considerada um pouco menos doce, mais consistente e um pouco maior do que a banana Nanica, possuindo até 15 cm de comprimento. Possui casca com cinco facetas de cor amarelo esverdeada.

Banana da terra: Muito utilizada para a fritura e consumida no Norte e Nordeste brasileiros a banana da terra é rica em amido, este tipo de banana apresenta o maior tamanho dentre todas as variedades, podendo chegar a medir 30 cm e pesar 500 gramas. Sua casca é amarela escura e quando madura, apresenta manchas pretas.

Banana maçã: Mais consumida no centro-sul brasileiro a banana maçã é pequena (até 15 cm), de casca fina, amarelo clara. Tem sabor adocicado e pode ser acompanhada de aveia ou farinhas integrais.

Banana ouro: Produzida e consumida no litoral paulista. Dentre as bananas é a que possui menor tamanho, máximo 10 cm. Possui forma cilíndrica, polpa doce e casca fina na cor amarelo ouro.

Banana verde: A banana ainda verde é considerada um alimento funcional uma vez que apresenta um alto conteúdo de amido resistente. Este amido tem ação similar as fibras alimentares. Além disso a banana verde pode ser utilizada para controle de glicemia uma vez que o amido resistente aumenta o tempo de digestão dos carboidratos ingeridos, liberando menores quantidades de glicose na corrente sanguínea.

Com relação ao consumo de banana e seu impacto na saúde intestinal, estudos recentes tem verificado que o consumo da biomassa de banana verde por conter amido resistente, que não é digerido e nem absorvido no intestino delgado podendo trazer benefícios para o indivíduo. O amido resistente é fermentado no intestino grosso produzindo substâncias que servem como fonte de energia para a produção das bactérias benéficas do nosso intestino, regulando assim tanto casos de constipação quanto de diarreia.

Sabe-se por mitos populares que o consumo de banana maçã teria o efeito de constipação intestinal, enquanto outras bananas como prata, ouro, nanica seriam neutras, porém ainda não existem estudos científicos que comprovem este efeito.

Ainda ressaltando qualidades nutricionais das bananas em geral como dissermos anteriormente são excelente fonte de minerais. O consumo de 2 bananas ao dia nos dá 50% da quantidade necessária de manganês. Este mineral está relacionado com a diminuição de radicais livres, prevenindo o envelhecimento das células e doenças cardiovasculares.

As bananas são famosas ainda por conter potássio, em média 100g de banana possui 350mg de potássio, sendo a recomendação diária de 4700 mg. O potássio é responsável pelo equilíbrio de água e sódio no corpo, regulação neuromuscular e crescimento das células. É essencial para praticantes de atividade física uma vez que o potássio está presente nas reações musculares e sua carência pode levar a câimbras e lesões.

A banana ainda é considerada uma excelente fonte de vitaminas como a vitamina B6 (em 100 gramas temos 0,7 mg), importante para a normalização de hormônios esteroides. Também apresenta uma quantidade mediana de vitamina B9 (em 100 gramas temos 36 mcg de ácido fólico), importante para evitar quadros de anemia, complicações gestacionais, má formação fetal entre outros benefícios.

A banana ainda pode ser uma excelente aliada na modulação do estresse e da ansiedade, uma vez que contém triptofano um aminoácido essencial, ou seja, nosso corpo não é capaz de produzir e precisamos ingerir pela alimentação. Este aminoácido quando ingerido é levado para o sistema nervoso central (SNC) onde será convertido em serotonina, neurotransmissor que leva a sensação de bem estar.

Com relação a recomendação da quantidade de bananas ao dia, não existe uma determinação, mas segundo a Organização Mundial da Saúde deveríamos consumir 5 frutas diariamente e de preferência diferentes a fim de obter nutrientes diversificados. Portanto, consumir de 1 a 2 bananas ao dia seria o ideal. Ela pode ser ingerida no café da manhã ou pré-treino acompanhada de um cereal integral como a aveia ou linhaça ou semente de chia ou servir como um lanche intermediário da manhã ou da tarde acompanhada de um iogurte ou batida com leite desnatado, a fim de quebrar o jejum e fornecer glicose principalmente para o cérebro.

Por fim, vale ressaltar que muitas pessoas associam o consumo de banana ao ganho de peso. O acúmulo de gordura localizada só pode ser associado a uma má alimentação, desequilíbrio entre gasto energético e ingestão calórica ou desequilíbrio hormonal, sendo assim, o consumo de banana quando moderado, máximo 2 bananas ao dia, não pode ser associado ao ganho de peso e pode ser ingerido por quem está de dieta.

Fonte: Minha Vida.

Hábitos saudáveis desde a gestação previnem distúrbios alimentares

428685-gravidez_alimentaçãoÉ no aconchego do útero materno que o bebê irá desenvolver o seu paladar, um dos cinco sentidos vitais do ser humano. Ao formar as papilas gustativas ele terá os primeiros contatos com os diferentes sabores: doces, amargos e salgados, conduzidos por meio do líquido aminiótico, explica a nutricionista do Instituto da Primeira Infância (Iprede), Liana Teixeira. Mas isto é só o começo da trajetória que irá definir as preferências alimentares nas outras fases da vida. Dependendo da postura da mãe, o resultado poderá ser benéfico ou não.

Após o nascimento da criança, começa então uma nova etapa. Até completar os seis meses de vida, recomenda-se apenas o leite materno, nada mais. Além do vínculo afetivo que é fortalecido neste momento, o gosto pelos alimentos também está sendo definido.

“Um bebê amamentado pela mãe absorve tudo. Quando ela come cebola, alho, frutas e verduras, por exemplo, a criança está experimentando diferentes sabores, mesmo que de forma indireta”, explica o pediatra e homeopata Rivaldo Cunta. O mesmo não acontece com o leite artificial, pois ele é sempre o mesmo, não muda nunca. Pode então, começar aí, a falta de interesse das crianças pelos sabores diferenciados.

Cores, sabores e texturas

Após os seis meses, aí sim está na hora de inserir novos alimentos na dieta. Neste momento é importante apresentar o máximo de sabores, cores e texturas para estimular os outros sentidos. Esta transição precisa de certa paciência e também de conhecimento para que não haja um efeito contrário.

Ao listar os alimentos do cardápio, Dr. Rivaldo orienta a distribuição dos alimentos compostos por arroz branco com integral (em partes iguais), feijão, legumes, verduras e carne, esta que pode ser substituída por queijo ou ovo (meia gema). Frituras e doces são descartados, devendo consumir o açúcar natural das frutas, inclusive as desidratadas.

A nutricionista Renata Avelar Menezes, especialista em nutrição pediátrica e escolar pela Universidade Gama Filho, recomenda o método “Desmame guiado pelo bebê” (BLW=Baby-Led Weaning), ainda pouco divulgado no Brasil. A proposta consiste na introdução do alimento sólido, e não em forma de papa, entregando nas mãos do bebê pedaços grandes de frutas e legumes para que ele conheça a textura e o sabor.

Mesmo assim certos pais não utilizam o método alegando medo de o bebê se engasgar. Renata explica que na dieta pastosa a criança não consegue desenvolver o paladar, logo terá dificuldade para distinguir os alimentos. Muitas vezes isso acaba dificultando a mastigação, ocasionando ainda a flacidez muscular facial, comprometendo em alguns casos a fala.

Como profissional e mãe, Renata considera importante o desenvolvimento da autoalimentação, mas reconhece que, se depender apenas do bebê, pode ocorrer a ingestão inadequada dos nutrientes. Por este motivo, prefere trabalhar de forma mista, oferecendo comidinhas em pedaços bem pequenos e entregando os maiores na mão do bebê. “Incentivo os pais com o método para que a criança crie autonomia e afaste a seletividade e recusa alimentar futuras”, justifica

Tudo parte da educação

Se parte dos problemas pode ser evitada ainda na barriga da mãe, porque se fala tanto em reeducação alimentar? Esta é a grande questão, segundo o psiquiatra Fábio Gomes de Matos e Souza, coordenador do Centro de Tratamento de Transtornos Alimentares (Cetrata), da Universidade Federal do Ceará. “Como é que eu posso reeducar se sequer essa sociedade foi educada?”.

Como prova disto, o médico sugere que, na hora das refeições, passemos a questionar, com quem preparou o alimento, quantas calorias têm, adiantando que a maioria não saberá responder. “A sociedade não é educada em relação às calorias. Então, a seletividade deve ser sempre, se for saudável, referência do que a gente chama de pirâmide alimentar”, diz.

Fonte: Diário do Nordeste.

Hostilidade, estresse e depressão aumentam risco de AVC, diz estudo

estresseTer sentimentos de agressividade, cinismo ou hostilidade em relação às outras pessoas pode dobrar os riscos de acidente vascular cerebral (AVC) em adultos com mais de 45 anos, revelou um estudo divulgado nesta quinta-feira (10).

O estudo, publicado no periódico “Stroke”, da Associação Americana do Coração, revelou que a depressão e o estresse excessivo também aumentam o risco de AVC, popularmente chamado de derrame.

Para fazer a pesquisa, mais de 6.700 adultos com idades entre 45 e 84 anos responderam a questionários sobre seu estado mental e seu comportamento. Essas pesquisas avaliaram estresse crônico, depressão, raiva e hostilidade nesses indivíduos durante dois anos.

Os voluntários, que incluiam caucasianos, afro-americanos, hispânicos e asiáticos, não reportaram doenças cardíacas no início do estudo. Eles foram acompanhados por um tempo que variou entre 8 e 11 anos, período no qual 147 tiveram AVC e 48 tiveram ataques isquêmicos transitórios (AITs), um bloqueio temporário do fluxo sanguíneo no cérebro.

Os cientistas descobriram que os indivíduos com os maiores níveis de hostilidade – medidos pela avaliação das expectativas cínicas de uma pessoa a respeito das motivações dos demais – foram mais de duas vezes mais propensos a sofrer AVC ou AIT, em comparação com aqueles indivíduos com menos hostilidade.

De forma similar, taxas elevadas de sintomas depressivos representam um risco 86% de sofrer AVC ou AIT. Nos cronicamente estressados, esse risco foi 59% maior. De forma surpreendente, a raiva não foi associada com qualquer risco maior de derrame.

A associação entre os fatores psicológicos e o risco de AVC se manteve mesmo depois que os cientistas consideraram fatores como idade, raça, sexo, cuidados com a saúde e outros fatores reconhecidamente ligados ao AVC.

“Dão muita ênfase em fatores de risco tradicionais – níveis de colesterol, pressão sanguínea, tabagismo e assim por diante – e estes realmente são muito importantes, mas estudos como este mostram que as características psicológicas são igualmente importantes”, disse a principal autora do estudo, Susan Everson-Rose, professora associada de medicina na Universidade de Minnesota, em Mineápolis. “Em vista do envelhecimento da nossa população, é importante considerar estes outros fatores que podem representar um papel no risco da doença”, destacou.

Fonte: Bem Estar.

Problema na mandíbula pode causar dor nas costas e na cabeça

atmdorcabecaDores de cabeça frequentes podem ser causadas por disfunção da articulação temporomandibular, e médicos podem demorar em diagnosticar problema. A articulação da mandíbula funciona como uma dobradiça, que pode deslizar para trás e para frente, ela é mantida no lugar por um músculo ligado ao ouvido e tem uma cartilagem que age como amortecedor entre a mandíbula e o crânio.

Quanto ocorre a disfunção – qualquer problema com a junta, músculos ou cartilagem – a pessoa pode sentir dores na mandíbula, dificuldade e estalo ao abrir a boca. As informações são do Daily Mail.

A condição afeta uma em cada cinco pessoas em algum momento da vida, e uma das causas mais comuns é o excesso de trabalho, que leva a músculos e ligamentos inflamados. O consumo frequente de goma de mascar e ranger os dentes durante a noite provocam o problema. Um protetor bucal usado à noite para manter os dentes superiores e inferiores separados pode ajudar a articulação e permitir que os músculos relaxem.

Em casos graves, a cartilagem pode sair muito fora do lugar, deixando os ossos expostos a atritos, causando desgaste. Outros complicações, como artrite reumatoide, podem causar rigidez, inchaço e dores na articulação. A condição pode causar dores de cabeça, que pode irradiar para o pescoço e costas. Pode também causar tontura e zumbido nos ouvidos. Os pacientes com a disfunção temporomandibular precisam de tratamento ortodôntico ou cirurgia.

Fonte: Terra.

Bombas de insulina podem controlar o diabetes melhor do que injeções

BOMBA_20DE_20INSULINADo tamanho de um celular, a bomba de insulina é um equipamento que controla a infusão de insulina de forma continuada durante 24 horas. A bomba contém um compartimento interno de armazenamento de insulina. Nela é utilizada a insulina ultrarrápida (lispro ou asparte), que é infundida no subcutâneo lentamente em microdoses por meio de um cateter. Dentro do equipamento existe um sistema computadorizado interno, que é programado pelo médico assistente, no qual é possível inserir a quantidade de insulina que será necessária para as 24 horas do dia.

O estudo foi financiado pelo fabricante de dispositivos médicos Medtronic e incluiu 331 pessoas com idades entre 30 a 75 anos. Todos os pacientes tinham diabetes tipo 2 mal controlado e estavam usando múltiplas injeções diárias de insulina para controlar seus níveis de açúcar no sangue. Durante o estudo, os pacientes foram aleatoriamente designados para continuar usando injeções ou mudar para uma bomba de insulina.

Após seis meses, os pacientes que usaram a bomba de insulina tiveram uma redução muito maior nos níveis médios de açúcar no sangue do que aqueles que usaram injeções, segundo o estudo. De acordo com os autores, o dobro de pacientes no grupo bomba atingiu o intervalo alvo de controle de açúcar no sangue, foram 55% de paciente usando a bomba com a doença controlada contra 28% que conseguiu manejar a doença com injeções diárias.

No final do estudo, os pacientes no grupo da bomba precisavam de uma diária de insulina 20% inferior, se comparado com o grupo que prosseguiu com tratamento tradicional. Os pacientes do grupo bomba também passaram quase três horas a menos por dia com níveis elevados de açúcar no sangue em comparação com o grupo das injeções.

Segundo os cientistas, esses resultados abrem uma nova opção de tratamento para aqueles indivíduos que estão falhando no tratamento tradicional. Muitas pessoas com diabetes tipo 2 trabalham duro para maximizar o benefício das injeções diárias de insulina, mas não conseguem manter seus valores de glicose no sangue dentro do ideal, afirmam os autores. Para essas pessoas, as bombas de insulina podem ser uma opção.

Fonte: Minha Vida.

Distúrbios do sono podem causar sérias doenças

Problemas de sono são frequentesEle previne a obesidade, controla a hipertensão e o diabetes, diminui os riscos de doenças cardiovasculares, fortalece a memória e melhora o desempenho físico, o desempenho no trabalho e até o humor. Sono não é apenas gostoso e revigorante, como também faz bem para a saúde. Por outro lado, dormir menos do que o recomendado (de seis a oito horas em média) ou acordar diversas vezes durante a noite pode causar vários malefícios ao organismo.

Uma boa noite de sono está relacionada a bons níveis de pressão arterial e de diabetes. Isso porque o repouso adequado contribui para que a pessoa tenha menor resistência à insulina, ajudando no controle da diabetes. Além disso, é durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos. Um bom sono também diminui a chance de ocorrer acidentes vasculares cerebrais (AVC), ataques cardíacos e doenças cardiovasculares, pois equilibra a produção de hormônios e substâncias químicas no organismo.

O sono também ajuda a prevenir a obesidade, pois neste período, o organismo produz mais leptina, hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade, e menos grelina, hormônio do apetite, contribuindo para a prevenção da obesidade.

Além disso, dormir bem ajuda a memória, contribuindo para que ela absorva melhor as informações do dia a dia. Isso porque é durante o sono que ocorre a síntese de proteínas responsáveis pelas conexões neurais, e o cérebro faz sua limpeza das impurezas produzidas pela atividade neuronal realizada durante o dia, além de consolidar as novas informações.

Um sono profundo e ininterrupto também contribui para um melhor desempenho físico e profissional. Enquanto repousamos o organismo produz o hormônio GH, responsável pelo crescimento e que também ajuda a manter o tônus muscular, a evitar o acúmulo de gordura, e até mesmo a combater a osteoporose. Dormir bem ainda ajuda a reduzir o estresse e aumentar a capacidade de concentração e atenção, melhorando o desempenho no trabalho.

Noites mal dormidas

A privação do sono pode ter consequências graves para a saúde. A privação crônica do sono – o que não significa apenas não dormir, mas dormir mal, não permitindo que o organismo repouse adequadamente – aumenta significativamente a chance de se desenvolver obesidade, hipertensão, diabetes, depressão, ansiedade, aumento do colesterol, alterações do humor, prejuízo da memória, síndrome do pânico, assim como aumenta a chance de acidentes.

“Dormimos cerca de um terço do tempo de nossas vidas, então é fácil perceber que os distúrbios que afetam a quantidade ou qualidade do sono provocam prejuízos no funcionamento de praticamente todos os órgãos de nosso corpo. Inúmeras doenças mentais e físicas podem surgir ou serem agravadas pela má qualidade do sono”, afirma Marcelo Souza Leão Andrade, Especialista em Medicina do Sono pela USP e pela Sociedade Brasileira de Medicina do Sono.

Estudo da Perelman School of Medicine da University of Pennsylvania, nos Estados Unidos, apontou que pessoas com distúrbios do sono em pelo menos três noites por semana, em média, eram 54% mais propensos a ter diabetes, 98% mais propensos a terem doença arterial coronariana, 80% mais propensos a ter um ataque cardíaco, e 102% mais propensos a terem tido um acidente vascular cerebral. A pesquisa não avaliou apenas a duração do sono, mas também sua qualidade: dificuldade em adormecer, em permanecer dormindo, interrupções durante o sono e/ou dormir demais.

Como dormir mal também pode acarretar problemas de crescimento, pois é durante o sono que o hormônio responsável pelo crescimento é produzido, crianças que não descansam adequadamente têm seu desenvolvimento físico comprometido. Nos adultos, a baixa produção desse hormônio pode resultar em fraqueza muscular e redução da massa óssea.

Além disso, a má qualidade do sono acelera o processo de envelhecimento. Quando não tem o repouso adequado, o organismo fica em estado de estresse e, assim, aumenta a produção de radicais livres (moléculas formadas naturalmente no organismo e que degradam as células). Além disso, as substâncias antioxidantes, responsáveis por combater esses radicais, são produzidas durante o sono.

Estudos também mostram que a falta de sono pode ajudar no desenvolvimento de placas tóxicas no cérebro, acelerando a progressão da doença de Alzheimer.

Distúrbios do sono

Vários fatores podem interferir na qualidade do sono. Esses fatores podem ser externos, como trabalhos noturnos, turnos rotativos e problemas com fusos horários, ou orgânicos, como os distúrbios do sono.

“Segundo a Academia Americana de Medicina do Sono, existem mais de 70 tipos diferentes de distúrbios relacionados ao sono”, explica Lima. Os mais conhecidos são a insônia, a apneia e a síndrome das pernas inquietas. A insônia se caracteriza pela dificuldade em iniciar e manter o sono ou incapacidade de dormir de maneira reparadora, o que acarreta repercussão nas atividades diurnas.

Já a apneia se caracteriza pela diminuição ou interrupção da respiração por, no mínimo, 10 segundos, fazendo com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite. Por fim, a síndrome das pernas inquietas é caracterizada por uma sensação de desconforto nas pernas que traz a necessidade de mexê-las em busca de alívio, trazendo dificuldades para a indução do sono.

Múltiplos fatores podem causar os distúrbios do sono. “Os fatores envolvidos são diferentes para cada distúrbio. Por exemplo, na insônia os fatores de risco são estresse, ansiedade, depressão, trabalhos noturnos ou turnos alternados, entre outros. Já para o ronco e apneia do sono os principais fatores envolvidos são obesidade, obstrução nasal, amígdalas grandes e alterações da mandíbula, entre outros. Alterações hormonais, anemia, deficiências nutricionais e uso de medicações também podem acarretar alguns distúrbios do sono”, explica Andrade.

Os distúrbios do sono também podem estar ligados a outros problemas de saúde. “No caso da ansiedade e da depressão, por exemplo, fazem parte do conjunto de sintomas da doença a insônia e sonolência diurna. As demências, os traumas crânio encefálicos e alguns tipos específicos de acidente vascular cerebral também podem alterar o sono normal”, diz a neurologista Carla Guariglia, do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo.

Por uma boa noite de sono

A qualidade do sono pode melhorar muito, até mesmo na presença de distúrbios, com atitudes simples chamadas de higiene do sono. “Ela consiste na adoção de hábitos que favorecem a indução e a manutenção de um sono com boa qualidade. Muitos casos de insônia poderiam ser evitados apenas com a correção de maus hábitos e maus pensamentos relacionados ao sono”, afirma Andrade.

Entre os bons hábitos que ajudam a melhorar a qualidade do sono estão manter uma rotina de horários de dormir e acordar, mesmo nos fins de semana; evitar cochilos durante o dia; dormir em um local agradável, sem luz e sem barulho; desligar aparelhos eletrônicos uma hora antes da hora de iniciar o sono; não dormir com sons ambientes como TV ligada ou música; não assistir TV no quarto; evitar o consumo de bebidas que contenham álcool ou cafeína até quatro horas antes de dormir; e não realizar atividade física até quatro horas antes de dormir.

E se ainda assim você não conseguir dormir? “Se perder o sono, o melhor é evitar longos períodos acordado na cama. Levante-se, faça uma atividade relaxante, como tomar um leite morno ou um banho e volte a deitar quando já estiver com sono”, orienta Guariglia. Essas atitudes simples podem ajudar – e muito – a melhorar a qualidade do sono. Consequentemente, a qualidade de vida melhora também. E todo o corpo agradece.

Fonte: UOL Saúde.

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